"Fonoaudiologia é uma arte que merece ser mais amplamente conhecida. Você não pode imaginar as acrobacias que sua língua mecanicamente executa para produzir todos os sons da linguagem”, Jean Dominique Bauby, foi Editor Chefe da Revista ELLE em Paris, após ter um AVE e precisar de tratamento fonoaudiológico.

. . . .

Mostrando postagens com marcador SAÚDE COLETIVA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador SAÚDE COLETIVA. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Combate a resistência aos antimicrobianos é o tema preconizado pela OMS no Dia Mundial de Saúde 2011

Promover ações de combate a resistência aos antimicrobianos hoje para garantir a cura amanhã, essa é a campanha da Organização Mundial de Saúde (OMS) para o Dia Mundial da Saúde 2011, comemorado no dia 07 de abril de 2011. A resistência aos antimicrobianos é a resistência de um microorganismo (vírus, bactérias, fungos e parasitas) à ação de um medicamento, que antes era eficaz para combater uma determinada doença. O descobrimento dos antimicrobianos foi um dos principais
avanços da saúde na história da humanidade, garantindo o tratamento de muitas doenças com o uso de antibióticos, antivirais, alguns agentes quimioterápicos, antiparasitários e antifúngicos. A OMS teme que a resistência aos antimicrobianos torne doenças infecciosas - por exemplo a Aids, a malária e a tuberculose - incontroláveis e provoque futuras epidemias ou até pandemias.

Dentre os fatores causais da resistência aos antimicrobianos, sobressaem o uso exessivo ou errado dos antimicrobianos. Por exemplo, o paciente que não toma toda a dosagem recomendada pelo médico de um anitmicrobianos ou o médico que prescreve um antimicrobiano inadequado ou desnecessário favorecem a resistência dos microorganismos ao protocolo de tratamento.

Várias são as consequências da resistência aos antimicrobianos: o aumento da letalidade das infecções, pois essas tendem a não responder aos tratamentos padrões, aumentando o tempo de doença e a possibilidade de morte;  a dificuldade de controlar as infecções, pois o indivíduo que permanece mais tempo doente pode transmitir a mais pessoas a infecção; o aumento do custo com a saúde pública, devido a demora em tratar os indivíduos doentes, a ocorrência de mais casos, e a necessidade de utilizar métodos diferenciados e mais caros; o comprometimento da segurança em saúde e das relações internacionais entre os países, pois teme-se que as doenças espalhem mais rapidamente, devido ao crescente intercâmbio de pessoas e comércio entre os países; etc.

resistência aos antimicrobianos é um problema já conhecido há longa data, mas que tem se tornado mais perigoso e que poderá afetar mais gravemente as futuras gerações. . A OMS prioriza o combate a seis dificultadores: 1. vigilância epidemiológica deficiente; 2. medicamentos de baixa qualidade; 3. uso irracional de medicamentos; 4. ausência de controle de infecções; 5. carência de pesquisas na área; 6. descompromisso com a causa. Desta forma, todas as pessoas que usam, precrevem ou produzem antibióticos são responsáveis em combater este problema. Como profissional da saúde, me sinto responsável em aderir a campanha e por isso estou divulgando-a no blog! Como usuária, me comprometo a não interromper, sem indicação médica, qualquer tratamento farmacológico. E você? Identifique onde você pode estar falhando e/ ou como pode contribuir para combater a resistência aos antibmicrobianos.

Visite o website da OMS para mais informações.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Acessibilidade: um direito de todos; Promover Saúde, um trabalho para todos os profissionais


Quando eu digo que sou defensora da interdisciplinaridade para promover saúde, eu não digo apenas da necessidade de um trabalho articulado entre aqueles considerados os profissionais da saúde - médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, nutricionistas, odontólogos, terapeutas ocupacionais, e etc. Arquitetos e Engenheiros, por exemplo, também podem promover a saúde ao priorizar a Acessibilidade em seus projetos.

Quero compartilhar este vídeo, de apenas 36 segundos,  e convidá-los a refetir sobre Acessibilidade. Nos colocando no lugar das pessoas portadoras de deficiência nos sensibilizamos pela causa e podemos sensibilizar os outros quanto a importância de promover ações pessoais e  projetos coletivos que permitam, em especial ao deficiente, o melhor acesso na sociedade e, portanto, a inclusão social.

Em 2004 tive uma fratura do calcâneo e sofri muito com a falta de Acessibilidade, inclusive dentro da minha própria universidade, no Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde da PUC Minas. A universidade recebe muitos estudantes com necessidades especiais e tenho visto que muitas ações foram realizadas desde então para promover a Acessibilidade. Hoje, neste mesmo instituto, o acesso a todos os andares pode ser feito por meio de rampas. Entretanto, ainda há muito trabalho a ser feito no campus Coração Eucarístico,  construído há aproximadamente 50 anos, quando não se priorizava a Acessibilidade.

Outra experiência, no final de 2010, me deixou indignada. Descobri que na agência da Caixa Econômica Federal da Av. Cristóvão Colombo (Savassi, Belo Horizonte) para se dirigir aos caixas, um dos locais mais frequentados de qualquer banco, é necessário subir escadas. Sou portadora da Síndrome de Dor Patelo Femural e de Sobrecarga; ocasionalmente, tenho crises de dor no joelho e consequente dificuldade para subir ou descer escadas. Não podia subir escadas na ocasião; ao questionar a atendente como era a Acessibilidade daquela Agência ela afirmou, "Não temos". Não somente me senti limitada, como também constrangida, pois aparentemente para a atendente eu não tinha qualquer deficiência visível que me impedisse de me dirigir ao caixa. Foi necessário conversar com o gerente da agência para que ele providenciasse um funcionário que me atendesse no térreo.

A Acessibilidade é um direito de todos. Meu pai é portador de Hérnia de Disco, um distúrbio na coluna vertebral. Ele sempre enfrenta dificuldades e precisa justificar aos outros a necessidade de melhores condições de acesso. Eu poderia continuar esta postagem listando vários casos de pessoas que sofreram, sofrem e vão sofrer com a falta de acesso. Vou finalizá-la, entretanto, convidando todos os profissionais à promover  Saúde. Em especial, convido os advogados, conhecidos como defensores públicos, para garantir o acesso de todos.

E você? Como você pode promover saúde, em especial a Acessibilidade? Compartilhe experiências!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Conhecimentos Básicos em Saúde Coletiva

O Ministério da Saúde desenvolveu a cartilha "Entendendo o SUS" que reúne informações básicas sobre o Sistema Único de Saúde do Brasil. A leitura é agradável e dinâmica. Vale a pena conferir para revisar alguns conceitos e entender a dinâmica de atendimento do SUS, especialmente aqueles que estão estudando para concursos públicos de saúde.

Quem quiser fazer o download, basta acessar este link: Entendendo o Sus